segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Lendo para os pequenos #1 - A importância da literatura infantil

Acho que já comentei por aqui, mas vou fazer vestibular esse ano para Pedagogia, vou fazer um post só sobre isso futuramente, mas escolhi esse curso porque acredito muito na educação infantil e acho que um bom acompanhamento na infância faz toda diferença no desenvolvimento. Como gosto do assunto e tenho lido muito sobre temas relacionados a criança resolvi trazer o assunto para o blog. Li alguns textos para fazer esse post e vou deixar todos os links no final, assim quem se interessar pode ter acesso ao conteúdo completo.
A literatura infantil é um grande instrumento para que a criança desenvolva a imaginação, emoções e sentimentos de forma recreativa e prazerosa. A leitura na infância também contribui para o desenvolvimento social, emocional, cognitivo, compreensão do contexto em que vive, além de aumentar a capacidade de expressar melhor ideias e sentimentos. Assim, a aplicação de atividades que incentivem a leitura traz muitos benefícios e deve estar presente da vida das crianças, desde bebês.

Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. Através da literatura se pode descobrir outros lugares, tempos, jeitos de agir e de ser, outras regras e diferentes pontos de vista.

Neste sentido, quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dela tornar-se um adulto leitor. Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexiva,extremamente relevante à sua formação cognitiva. Quando a criança ouve ou lê uma história e é capaz de comentar, indagar, duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal, que neste caso, vem ao encontro das noções de linguagem de Bakhtin (1992). Para ele, o confrontamento de idéias, de pensamentos em relação aos textos, tem sempre um caráter coletivo, social. O conhecimento é adquirido na interlocução, o qual evolui por meio do confronto, da contrariedade. 

A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãoes, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. ele se põe todo na palavra entra no tecido dialógico da exist6encia humana, no simpósio universal. (BAKHTIN, 1992, p112) E é partindo desta visão da interação social e do diálogo, que se pretende compreender a relevância da literatura infantil, que segundo afirma Coelho (2001, p.17), “é um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência existencial, social e cultural.” 

Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa. A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza. Aqui, crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela ouça muitas histórias desde a mais tenra idade. 

Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança.compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.  De acordo com Sandroni & Machado (1998, p.15) afirmam que “os livros aumentam muito o prazer de imaginar coisas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real”. 
Contar e ouvir uma história aconchegado a quem se ama é

É importante contar histórias mesmo para as crianças que já sabem ler, pois segundo Abramovich (1997, p.23) “quando a criança sabe ler é diferente sua relação com as histórias, porém, continua sentindo enorme prazer em ouvi-las”. Quando as crianças maiores ouvem as histórias, aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ouvi-las pode estimular o pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar. Num mundo hoje tão cheio de tecnologias, onde as informações estão tão prontas, a criança que não tiver a oportunidade de suscitar seu imaginário, poderá no futuro, ser um indivíduo sem criticidade, pouco criativo, sem sensibilidade para compreender a sua própria realidade. 

O contato da criança com o livro pode acontecer muito antes do que os adultos imaginam. Muitos pais acreditam que a criança que não sabe ler não se interessa por livros, portanto não precisa ter contato com eles. O que se percebe é bem ao contrário. Segundo Sandroni & Machado (2000, p.12) “a criança percebe desde muito cedo, que livro é uma coisa boa, que dá prazer”. As crianças bem pequenas interessam-se pelas cores, formas e figuras que os livros possuem e que mais tarde, darão significados a elas, identificando-as e nomeando-as. 

Portanto, a leitura deve ser incentivada desde cedo e seus benefícios são para toda a vida. Despertar o interesse da leitura desde cedo ajuda na formação do indivíduo crítico e de um leitor de qualidade. Para as crianças a leitura é muito importante já que elas se encontrar na fase da vida em que o cérebro está em maior atividade e o desenvolvimento é muito maior. Estou preparando mais posts como esse, acho que são assuntos de grande relevância. Eu não tenho filhos, sou muito novinha ainda, mas tenho uma irmã de 6 anos e muitas das coisas que leio e acho que são boas e podem apresentar bons resultados tento aplicar com a minha irmã. Agora estou tentando parar de falar não para ela, isso não quer dizer que não se deve negar nada a criança, mas vou explicar melhor em outro post, porque se deixar fico falando horas sobre isso e esse post já ficou muito longo. 

O conteúdo desse post e o texto completo pode ser encontrado no link abaixo:

Fotos: WeHeartIt

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

#100HappyDays

Oi, tudo bem? Semana passada foi meu aniversário e finalmente fiz 18 anos. Pra mim o aniversário, além de toda a festa, é um momento para parar e refletir principalmente sobre o que você quer que aconteça no próximo ano. Muitas pessoas têm esse momento no ano novo, mas acho que final de ano é uma época meio confusa e todos os planos e promessas acabam deixados de lado ou até mesmo esquecidos. Esse ano é um dos mais importantes da minha vida, principalmente porque é o meu ano de vestibular e tenho dedicado muito do meu tempo aos estudos, já que quero muito ir pra faculdade no ano que vem (vou falar mais sobre isso aqui no blog), mas também porque tenho andando mais determinada e querendo me conhecer cada vez mais.

Notei que tenho dedicado meu tempo livre pra estudar, claro que eu saio final de semana e faço outras coisas, mas o tempo que eu tenho em casa uso pra estudar e acabei deixando de lado coisas que gosto de fazer, principalmente ler. Estou há mais de dois meses na metade de um livro e não consegui separar um tempo para terminar de ler. Na verdade o que aconteceu não foi que eu não consegui separar um tempo, foi que dei prioridade a outras coisas, não que estudar não deva ser uma prioridade, claro que é, mas fazer coisas que te deixam feliz tem que ter tanta importância quanto.

Nesse contexto acabei conhecendo o 100 Happy Days, que tem uma proposta super legal. A ideia é postar todos os dias durante 100 dias uma foto de algo que te faz feliz, só de saber que existe esse "desafio" já fiquei feliz e por isso a primeira foto dos meus 100 dias foi do site deles (vou deixar o link no final do post). Além de ter achado super interessante, me juntei ao projeto porque quero dar mais valor ao que me faz feliz. As vezes coloco o foco nas coisas que dão errado ou me deixam triste e acabo esquecendo das tantas outras que me fazem feliz. Acho que esses 100 dias vão me ajudar a valorizar as pequenas coisas do cotidiano e colocar o foco nelas. Espero que você também tire um tempo para prestar atenção no que te faz feliz e acredite, só de pensar nessas coisas a felicidade vem, é quase instantâneo.

Para conhecer mais o projeto é só clicar AQUI